Há 5 tipos diferentes de seres evoluindo no reino
humano. Estas divisões não são rígidas, existem excepções, ou porque se trata de
seres extremamente evoluídos ou de seres extremamente atrasados ou porque são
seres que, de algum modo, ocupam zonas de transição entre estes 5
níveis.
Esta escala pode-nos ajudar a compreender mais rapidamente porque
é que fomos atraídos ou repelidos de um ambiente, ou porque é que determinada
pessoa está próxima de nós ou subitamente se afasta.
Este planeta não
existe em nenhuma dimensão estável, nós estamos num planeta que entrou nos anos
80 na dimensão três e meio, significa que todas as nossas experiências tendem
para a hibridação. Todo o doce traz o seu elemento de amargo, todo o amargo traz
o seu elemento de doce, toda a solidão é passível de ser interpretada como um
convite a outro tipo de acompanhamento, todo o convívio pode revelar-se
francamente estéril na proporção em que tu tens necessidade de te
aprofundar.
Nós não estamos numa fase em que não existem experiências
absolutas fora de nós, porque o planeta está a esvaziar rapidamente os seus
reservatórios de energia que alimentavam o modelo da terceira dimensão e está a
ser reabastecido com energia que visa a reformulação do jogo de forças para
desmaterializar a Terra e rematerializá-la noutro contínuo. Este salto
dimensional é aquilo que neste momento a entidade Terra se está preparando para
dar.
Actualmente temos um número de seres que não mais pertence à
evolução humana, ele atrasou-se de tal forma que os atractores entre o espírito
e os elementos (átomos permanentes) perderam qualidade de constituição humana.
Atrasaram-se tanto no caminho cósmico e desfasaram-se tão profundamente da
escola terrestre, que não se pode dizer mais que pertencem ao reino humano, eles
podem até ter uma forma andróide, mas, energeticamente, não pertencem ao reino
humano. Eles estão sobretudo no plano astral e daí controlam pirâmides de
condicionamento hipnótico que vão desaguar na mente das massas. Estes seres
desfasaram-se de tal forma da evolução humana que não podem sequer reencarnar,
nem religar-se à forma e ao corredor ascendente. É um número muito reduzido,
serão reconduzidos a evoluções que se encontram no princípio da oscilação
matéria/energia. Têm que readquirir, de novo, em níveis abissais em termos de
tempo, a capacidade que a mónada tem de se vincular à matéria evolutiva. Então,
temos um clube de magos negros com que não nos ocupamos especialmente – 1º
grupo.
O 2º grupo de seres, vastíssimo neste planeta, são os inertes. São
seres que se encontram dentro do reino humano, respondendo aos limites básicos
da condição humana, vibrando minimamente de acordo com as leis essenciais da
convivência entre os homens, contudo, há muitas vidas (2000 anos ±) que não
respondem ao impulso evolutivo, ou respondem nos mínimos. Significa que um
indivíduo que era um mercenário na antiga Roma, hoje continua a ser um
mercenário.
Um indivíduo básico há 2000/3000 anos atrás, hoje, continua
com o mesmo enquadramento energético, respondendo aos mesmos estímulos e vivendo
da mesma forma.
Este 2º grupo é muito vasto e inclui também seres que
sendo completamente inertes, só respondem a uma energia superior quando a
disciplina da dor aguda tem de ser invocada pelo seu próprio espírito, são seres
que só respondem ao magnetismo superior quando a dor atinge níveis muito
profundos, muito especialmente na dor física e emocional.
O 3º grupo de
seres são os vacilantes. Eles vivem em dois estados de consciência, respondem ao
chamado, buscam estar frente tanto quanto possível a esse chamado, têm uma
consciência estável de que o Universo não termina nos níveis imediatos da
experiência, experimentam um tédio profundo com as soluções da nossa
civilização, sentem um chamamento magnético sério, autêntico, para o caminho
superior, no entanto, não estão dispostos a passar pela disciplina oculta que os
retira da vacilação.
Depende de quem for o “senhor” na sala, de quem for
a “força” presente em casa, do meio ambiente. Eles ainda não aprenderam a
transmutar as energias do meio ambiente e, portanto, a transformar-se num dínamo
de luz. Se o meio ambiente for positivo, expansivo, criador, libertador, são
capazes de acolher essa vibração nos seus corpos, amá-la, cultivá-la o mínimo e
procurar permanecer dentro dessa vibração, mas se a vibração subitamente se
altera, ou se o ambiente é degenerativo, involutivo, tóxico, negativo, eles
também facilmente acolhem isso e deixam-se adormecer no embalo das forças
involutivas. Os vacilantes é um imenso grupo humano.
Então, nós temos os
refractários à luz que têm que recomeçar a evolução a partir do Alfa, novamente.
Depois temos os inertes que são seres que não respondem à vibração superior, mas
também não ousam atravessar outras portas inferiores, justamente porque são
inertes.
Depois os vacilantes que são seres que são como um cata-vento,
não têm energia própria, reflectem energia do meio ambiente. A grande qualidade
que vem em auxílio do vacilante é a tristeza. Se o vacilante não sente tristeza,
angústia, desamparo, estupidificação, rudeza, mediocridade no seu ser ele poderá
permanecer vacilante indefinidamente. Então, o motor do vacilante é o mal estar,
é através do mal estar que o vacilante aprende a aquiescência, a obediência
oculta ao controle exercido pela sua própria alma. Ele devia ter no mal estar o
seu maior mestre. O mal estar psicológico, uma sensação de desfasamento entre o
que ele vive e o que ele é, a confusão entre o centro e a circunferência, a
indefinição de uma afirmação de princípios orientadores superiores, a falta do
fogo de Sagitário que é o que define especificamente o vacilante, ele não tem um
magnete que o mantém coligado, indefinidamente, ao seu próprio caminho.
O
4º grupo são os despertos, progressivamente firmes, lúcidos e preparando-se para
a acção.
O 5º grupo pode ser definido como as sementes de estrela. Este é
também um grupo relativamente reduzido, são algumas centenas de milhar no
planeta, apenas.
Enquanto que os 4 primeiros grupos são seres da escola
da Terra, as sementes estrela não são da Terra. São seres cuja dimensão de amor
era suficientemente potente para que eles se apaixonassem especificamente neste
período crítico do planeta, e as sementes estrela são completamente diferentes
dos que evoluem na escola terrestre, têm dificuldade em sentir o leque de
emoções humanas disponível: paixão, fixação; apego, confusão mental; cobrança
emocional. O corpo emocional deles não vibra com estas coisas e,
invariavelmente, têm respostas emocionais muito profundas a coisas que para a
maior parte dos seres humanos são apenas vagamente interessantes, ou seja, têm
respostas emocionais muito profundas às grandes árvores, às estrelas às três e
meia da manhã no alto da colina, ao comportamento dos golfinhos, à telepatia
infantil, às lágrimas de prata que não se confundem com as de sal. A lágrima de
prata é o momento em que o peregrino espiritual deu o seu máximo e fica
aguardando a mão do Mestre.
Estas sementes de estrela vêm fazer uma
enxertia de raças por um processo de osmose de consciência na transição
planetária (a consciência tem impacto sobre o ADN).
Actualmente este vaso
onde evoluímos está a ser submetido à lei da economia, num nível muitíssimo mais
forte do que até hoje. Significa que as relações entre estes 5 grandes grupos
humanos estão a ser sintetizadas, de forma que, se te manténs alinhado,
correcto, simplificado, lúcido dentro da vibração que te qualifica, vais
encontrar seres do grupo que te corresponde.
Os refractários sofreram uma
fossilização da consciência e não respondem à evolução.
Os inertes, pela
vibração que desenvolveram nos seus corpos, não podem continuar na Terra. A
escola terrestre vai subir uma oitava e vai passar a ter como vibração mínima, a
vibração do amor fraternal. Presentemente a vibração mínima é a da
sobrevivência, é a básica – chacra da raiz – é a fonte de motivação psicológica
do comportamento humano. Na nova Terra o ponto de partida é a vibração da
fraternidade, e os inertes não podem responder a esta energia. Seria uma
violência estes seres serem obrigados a permanecer na nova Terra, porque não têm
forma como interagir com este novo universo, seria extremamente doloroso para
eles, porque não teriam feito o aprendizado plástico que conduz minimamente à
fraternidade. Estes seres já estão desencarnando em grandes quantidades e a ser
levados por condutos internos às suas novas moradas, que correspondem à equação
de dor/conflito específica para fazê-los sair da concha comportamental na qual
se auto encerraram nos últimos milénios.
Então, esta nova morada é um acto de amor para estes
seres. Quando observamos que desapareceram 20.000 pessoas em 10 minutos, o mais
certo é a maior quantidade desses seres, que abandonaram a dimensão física,
terem sido conduzidos para novos pontos no cosmos.
Assim como a mãe Terra
está dispensando espécies que não correspondem mais à organização de evolução de
consciência que ela busca fazer nos próximos tempos, muitas espécies estão a
desaparecer por impacto ecológico, outras estão a desaparecer porque a mãe Terra
está a preparar novos veículos, novos vasos biológicos para consciências e para
as mesmas essências que se exprimiam através daqueles seres. Diariamente
desaparecem 12 a 15 espécies, incluindo insectos.
Da mesma forma que a
transformação da biosfera terrestre está a acontecer, também a humanidade está a
sofrer uma limpeza e uma selecção. Então, nós temos todos os inertes a serem
conduzidos, amorosamente, para outras moradas cósmicas.
O grupo dos
vacilantes, finalmente, está prestes a entrar em pânico, porque o vacilante só
sai daquele ponto quando entra em pânico, não no sentido da instalação de uma
esquizofrenia temporária entre ele e o exterior, não, pânico no sentido em que
os instrumentos dele, a leitura que ele faz da realidade e o conforto que ele
sente em passar de uma porta para outra, de um Senhor para outro “senhor”, de um
mundo para outro, termina, não funciona mais. As portas começam-se a fechar e é
cada vez mais difícil para o vacilante retornar ao passado ou retornar ao
futuro. Cada vez que um vacilante hesita entre o passado, a cauda, o velho, o
superado, o venenoso e a nova condição planetária, neste momento, a porta que
antes abria e fechava tranquilamente, começa a ficar rígida, e portanto, a
energia, o carma, a impressão de perca de combóio que o vacilante começa a ter é
cada vez mais forte e ele começa a sentir tristeza, angústia, desfasamento,
alienação e, finalmente, pode atingir, dentro do relógio terrestre, o ponto de
crise que o retira da condição de vacilante para a de vigilante (obviamente que
não há aqui separações rígidas, isto é uma gradação de consciência).
À
medida que os super visionadores da evolução deste planeta terminam as contas e
à medida que o balanço é feito, o ciclo cumpre-se e os vacilantes precisam de
saltar para a plataforma de resgate.
Resgate, no sentido da ascensão dum
planeta, não é uma frota extraterrestre que te vem buscar ao vale, resgatando o
teu corpo físico, isso, inclusive, está preparado, mas resgate verdadeiramente é
a passagem facilitada pelos vigilantes para as plataformas de luz do ser. Tu és
uma realidade multi dimensional, tens dentro de ti as grandes prisões e os
grandes espaços siderais.
O vigilante já não está só vigiando por ele, se
tu te sentes um vigilante (um ser com um mínimo de vacilação), um ser
magnetizado na realidade pura, que chama dentro de ti, qualificado pela tua
espiritualidade até às últimas consequências, tu és um vigilante. Tu és o umbral
de centenas de seres.
A fortificação do teu ser, arquitectonicamente, no
limiar do tempo, é uma condição de resgate para centenas de pessoas.
O
vacilante caracteriza-se por um ser completamente idiotizado quando não está em
contacto com o seu ser profundo – coisa que não acontece com os outros – e um
inspirado quando em contacto com o seu ser profundo.
Enquanto nós estamos
num ciclo em que a alma faz a manutenção da nossa personalidade, tu podes ter
qualquer comportamento que a alma sustenta, ou seja, mantém a inteligência, o
poder de análise, de decisão, de intervenção, o poder de funcionar no mundo.
Quando o ciclo termina e quando a personalidade já está esculpida o suficiente,
os comportamentos humanos comuns tornam-se esgotantes.
Quando um ser
humano tem um dia absolutamente normal, digo, honesto, são, coerente com os seus
princípios e chega ao fim do dia exausto, significa que ele não nasceu para ser
normal. A alma dele não apoia mais a vida normal, porque vida normal é o estágio
da consciência que colocou o planeta no estado sócio económico em que ele se
encontra.
Exemplo de normal: 1º – É considerado normal gastar por minuto
em armamento o que não se gasta em 3 anos em saúde.
2º – A taxa Toblin
foi criada por um economista nos anos 70 que define que: se por cada transacção
internacional entre países fosse cobrado 0,005% da transacção pelas Nações
Unidas, e se esse dinheiro fosse entregue às N.U., a dívida do 3º mundo
desaparecia em três semanas. Ao fim de 1 ano tínhamos hospitais, escolas e
universidades por toda a África Central. A taxa Toblin foi considerada
irrealista.
Foi a consciência normal que decidiu que esta taxa era
inaplicável.
Dias normais não mais podem prover o campo de sustentação
que mantém a tua consciência acima da sonolência.
À medida que os
vacilantes se firmam nos seus postos, transformam-se em passagens, em vibração
condutora para centenas de vacilantes. Quem é que estarás encontrando nos
próximos meses? Dezenas e dezenas de vacilantes. Um vacilante que tu podes
ajudar é comparável a um ovo com o período de chocagem quase pronto e o
vacilante vem ter convosco para vocês se sentarem em cima dele, uns minutos, até
sentirem a casca quebrar. Existem milhares e milhares de seres cujo Cristo
penetrou a rede de consciência e fala no interior deles mas a passagem da boa
vontade para a vontade boa ainda não se fez nestes seres. Então, eles vêm ao teu
campo vibratório para ser chocados, para que lhe seja dado, secretamente, pelo
teu tom de voz, pelo brilho do teu olhar, pelo magnetismo que irradia de ti,
pelo teu silêncio, vêm para receber o último estímulo que lhes dá a coragem, a
segurança, o calor, a ternura que propicia eles saírem da casca e assumirem-se
como seres em progressão espiritual, e um vigilante hoje é absolutamente
precioso porque ele contém, em si, exactamente o que a humanidade como um todo
mais necessita, que é afirmação clara de que há um caminho e que há hierarquias
que chamam.
O fogo é o elemento em ti que te leva a persistir mesmo que
todas as forças tenham sido esgotadas: as energias físicas – terra; as
emocionais – água; as mentais – ar. Todas são esgotáveis, mas o fogo em ti – o
fogo é a tradução da mónada na estrutura psíquica – é inesgotável, vai estando
constantemente impelindo-te para a frente. Os próximos 10 anos são de fogo ou de
trevas, não são anos de ideologia ou de troca de manutenção de regimes
emocionais velhos, nem de conquistas físicas, eles vão ser anos de fogo ou de
obscuridade. Este fogo é o agente em ti que permanece impulsionando, em qualquer
estado estás sendo estimulado e à medida que ele evolui, esse estímulo rompe e
torna-se plenamente consciente.
O fogo é aquilo em ti que avança
destemidamente, que conquista onde a humanidade hesita. Quando tu caminhas com
essa chama, nesta altura dos acontecimentos, estás a atrair para ti massas de
elementais para serem dissolvidos nessa chama.
Um elemental criado por
métodos mágicos faz turismo pelo universo até se resolver. Sempre que pões a tua
vontade numa coisa que não é totalmente clara, por exemplo, um mau pensamento a
que tu deste força, aquilo começa a girar em torvelinho e se continuas a dar
força, o torvelinho aumenta e a partir de um certo grau de poder giratório
aquilo ganha esfericidade e vai em busca da vítima.
Os seres humanos
“normais” produzem elementais negativos às centenas por dia, desde os mais
inofensivos: de tu resmungares com o homem da bomba de gasolina, até aos mais
perigosos que é, tu manteres um rancor estruturado, geométrico, energizado,
durante anos.
Ser comum é libertar “coisas” inconscientemente, os seres
vivem em roldão, as forças puxam para a esquerda e eles vão, depende da maré, e
este ser como é um micro criador, constantemente liberta forças de si. A
atmosfera urbana está saturada de elementais, de esferas de energias com
intenção.
Quando um ser amadurece espiritualmente, começa a perceber que
não nasceu para a felicidade, mas para a alegria que é o toque da
alma.
Fica lúcido, tu já não és um ser em carência, vamos parar com o
drama do “pobrezinho de mim”, ou de “eu tenho um problema, eu sou um problema”,
vamos sair do nível psicológico, senão nunca mais te encontras com a tua
tarefa.
Enquanto eu me defino como portador de problemas eu estou
alienado no que vim aqui fazer. Renuncia ao gozo de estares envolvido em novelos
de problemas próprios, renuncia ao plexo solar!
Concentra-te e actua, não
te preocupes. Concentração/acção. É pela intensidade do teu amor, pela lucidez
da tua consciência, pelo alinhamento da tua vontade que o campo vibratório à tua
volta se ritualiza. A invocação mais poderosa de todas é a entrega e o vazio
constantes. A entrega como resultado de uma compreensão filosófica, alquímica e
oculta de Deus, isto é, o Pai a partir do momento em que tu foste formado como
um vigilante, busca a tua entrega para Ele poder descer.
Quem criou o teu
problema senão a tua personalidade? Foi o pequeno ser em baixo achando que
sabe.
Enquanto eu tenho um ritual, durante o momento do ritual eu comuto
dimensionalmente é para isso que servem os rituais. O ritual é um comutador de
dimensões, as comportas da minha consciência superior abrem-se, há uma inibição
voluntária das vibrações inferiores (social e psicológica) e eu sofro uma
transfiguração momentânea durante o ritual.
O grande ser cuja nova
energia é a sacralização do campo energético do homem, é aquele a que
antigamente se chamava Saint Germain. Este grande ser tem como meta sacralizar
os metros em torno do teu ser. Significa que a cidade recua e tu avanças, que os
adereços desaparecem.
Estes vigilantes estão a ser aperfeiçoados para o
grande abraço, que é dar de si, do divino para o divino do outro.
Neste
momento convivem claramente duas dimensões: a 3ª (ou o que resta dela) e a 4ª
dimensão e nós vamos observar alternâncias muito intensas de uma para a outra em
nós. Significa que na mesma hora podemos ter uma variação emocional e
psicológica que antes tínhamos ao longo de um mês ou de uma semana. A
consciência individual está-se a treinar no salto para a identificação com o eu
superior. A realidade à tua volta, subitamente, torna-se dolorosa. Se tu
reagires com a antiga postura vais sentir dor, conflito, empobrecimento
energético. Se eu reagir a partir do nível intuitivo do meu ser (a nova
postura), eu permaneço tranquilo e tudo pode acontecer.
Estamos a
observar em dezenas e dezenas de casos essas comutações súbitas nas pessoas, em
cada situação que surge, se eu reajo com o meu ser exterior, subitamente, há
toda uma massa de luz que dentro de mim se destaca e não se identifica com a
minha reacção, ela permanece esférica cá dentro, e tu vais lá sofrer o que tens
a sofrer. Se eu aprendo a reagir a partir dos níveis internos do meu ser, o que
quer que aconteça à minha volta é evocado por mim. Em vez da vibração ser
alternada e fendida, clarificada, tu alteras os acontecimentos. Significa que o
modelo dual da Terra está a ser desactivado, a evolução por conflito está a
terminar, e cada vez mais vamos observar evolução por identificação, por
reabilitação, por iniciação.
Na evolução por conflito, o Universo dá-te
um balde cheio de ouro e areia e tu saltas para dentro do balde e vais tentar
separar o ouro da areia, e há um constante conflito entre as duas presenças
porque para cada grão de ouro, tu agarras cinco grãos de areia, tu estás
misturado com o plano onde a dualidade acontece. Tu estás dentro do
balde.
Na evolução por identificação, no momento em que te aparece um
balde com ouro e areia misturados, tu identificas-te com o ouro, mas não saltas
para dentro do balde, não queres separar o ouro da areia. É só um balde com ouro
e areia! E tu ficas do lado de fora. E dizes: “Olha, eu identifico-me com o
ouro”. Esta operação de consciência na quietude, na oração, na firmeza,
desenvolve magnetismo, e à medida que o teu magnetismo aumenta, os grãos de
areia começam a saltar do balde.
Trabalha em níveis ocultos e não te
impressiones nada com o que acontece fora de ti, porque tu fundes-te com o teu
ser interno, a areia começa a sair da tua vida e o ouro permanece.
Tu és
o invocador do habitat vibratório em que te encontras. Nós estamos a entrar na
década do retorno ao quarto para orar em silêncio, tal como Jesus disse. Estamos
na época em que isto tem que retornar.
A porta está aberta é só entrar.
Eu tenho que tornar, na minha consciência, este estado de oração um contínuo e
não um momento especial, senão estes 5% de irídio de que o nosso cérebro é feito
não despertam. É a oração que activa os metais platinados no cérebro (irídio é
um elemento com um potencial de super condutividade altíssimo). o irídio não
responde a vibrações abaixo da oração.
À medida que isto vai sendo
instalado, a situação à tua volta deixa de ser confusa, mas a coisa precisa de
ser conquistada em camadas de realidade muito mais profundas do que na boa
vontade. Tem de haver algo de estranho no processo, não no sentido negativo, mas
no sentido extraordinário, fora do comum. Este ser precisa passar uma fronteira,
senão ele continua no balde a lutar entre grãos de areia e grãos de
ouro.
Na evolução por identificação, tu, atraindo o ouro do balde, estás
a começar a usar funções desconhecidas dos chacras, funções nos chacras que
estão mais para dentro do que as funções normais. Todos os chacras são um
espectro, por isso é que é preciso cuidado quando se fala “ciência dos chacras”,
é como chegar ao espectro e cortar só a primeira fatia, só que cada chacra tem
muito mais. Cada chacra conduz àquilo que vai ser conhecido no futuro como
“coração radiante”. O chacra cardíaco UM. Todos os 7 chacras são diferenciações
de um mesmo chacra, da mesma forma que as 7 cores são diferenciações da mesma
luz.
Esse chacra uno é o centro que os avatares exprimem (os avatares não
têm 7 chacras, é uma única ampola de vibração, os chacras estão no corpo
etérico. O corpo etérico de um avatar não tem nada a ver com o nosso, primeiro
porque não tem chacras, tem uma única circunferência de poder, inteligência e
amor-síntese).
À medida que descobres as camadas profundas de cada um dos
teus centros, vais-te aproximando da vibração una que está por detrás de todas
as sete frequências. Existe energia que tu podes classificar: artisticamente,
sexualmente, amorosamente, vitalmente, socialmente, são qualificações de
energia, e à medida que um indivíduo se vai aprofundando nesse espectro em cada
centro, vai notando que a vibração de cada um deles começa a não ser distinta e
com o bombardeamento de feixes de radiação vindos de Sírius, de Orion e com o
facto de a Terra estar a entrar numa banda de frequência chamada “o cinturão de
fotões” – começou a entrar por volta dos anos 80 – isto altera o steam, as
camadas electrónicas e os ângulos de giro dos electrões em torno dos núcleos,
produz combinações moleculares completamente exóticas, não fazem parte da
história natural.
O Sol entrou numa cintura de fotões que momentaneamente
(ainda não está estudado) altera a acção da gravidade sobre as moléculas. Isto
permite combinações completamente desconhecidas, altera a química cerebral, o
comportamento celular, o comportamento atómico e subatómico e sobretudo, diminui
profundamente a actividade electromagnética do Sol e com isto, a potência e o
bombardeamento de outras estrelas é muito mais intenso sobre a Terra e a
reconfiguração da nossa Mãe é acelerada.
Isto conduz directamente ao
assunto do único chacra.
Neste momento Eles estão fundindo o 1º e o 2º
chacras, estão a criar aquilo a que se chama um centro criativo raiz, que deverá
preparar a futura forma de reprodução. Este centro vai aprender a reprodução por
impacto de radiação e não a reprodução por transporte de um crepúsculo super
yang (sémen) para dentro de uma célula super yin, ou seja, o prana, o espaço
etérico entre os seres vai ser fundamental no acto procreativo.
Da mesma
forma o chacra do coração está-se a fundir com o centro da laringe e o plexo
solar, gradualmente. Quando nós estávamos numa vida de sobrevivência, as
diferenciações nas categorias do ser eram muito intensas, neste momento essas
diferenciações estão sendo atenuadas e os chacras estão a sofrer um percurso em
funil rumo ao único chacra.
A próxima Raça deverá ter uma distância na
vibração dos chacras muito menor do que a nossa. Significa que as pessoas
poderão sentir amor numa equação matemática.
As antigas definições entre
matemática e paixão, geometria e fusão, análise e síntese vão começar a
fundir-se para acomodar a vibração do UM.
Raças são aventuras do espírito
da multiplicidade para a unidade. Então, as próximas crianças já trazem
tendências que fundem os chacras.
À medida que estes centros se vão
fundindo, começam a circular novas energias no teu corpo que suspendem processos
químicos muito antigos, certas tendências hormonais, que substituem um tipo de
comportamento hormonal por outro. Ex. Duas das glândulas que estão a ser mais
estimuladas pela cintura de radiação são a pineal e o timo.
Em níveis
profundos, o campo da pineal que corresponde à vontade, e o campo do timo que
corresponde à inclusividade, estão-se a fundir também. Isto está gradualmente a
gerar um novo tipo de criança.
Os star seed são seres que vêm doutras
regiões do Universo ajudar a Terra na transição. Entretanto, entre 78 e 82
nasceram grandes quantidades de novas crianças, a partir de 82 o número
estabilizou e calcula-se que actualmente, 80% das crianças que nascem trazem
essas novas características.
Estas crianças não inter agem com a
sociedade tal como ela ainda permanece e são justamente estas crianças, que por
volta de 2011 irão dar à luz aquilo a que chamaríamos os bebés diamante. As
crianças diamante são conscientes no plano da mónada.
Os star seed vieram
abrir o caminho para as crianças índigo que têm uma cintura azul escuro
fortíssimo em torno da aura, e as crianças índigo serão os pais das crianças
diamante por volta de 2010.
As crianças diamante são todas equivalentes a
seres ressurrectos, isto é, seres que não atravessam o vazio do acto de
desencarnar.
Depois de desencarnar o indivíduo entra na região a que se
chama Bardo (do Budismo). Essa região contém um tipo de vibração que não
alimenta a base da memória. Significa que há uma completa dissipação de memória
das vidas anteriores. O que quer que fique das vidas anteriores é retido nos
planos akashicos, no mar de cristal, e quando um ser volta a encarnar, os átomos
semente não contêm memória mas a síntese vibratória. Síntese vibratória é o
resultado qualitativo, memória é a crónica do que aconteceu numa vida
anterior.
Ao atravessar o Bardo perde-se completamente a memória da vida
anterior. Estas crianças diamante, todas elas não atravessam o Bardo. Significa
que, se elas tiveram vidas na Terra lembram-se de todas, se vêm de outros
planetas lembram-se de tudo, se trazem determinada tarefa, aos 5, 6 anos falam
abertamente nessa tarefa.
O adormecimento do espírito produzido pelo
cérebro físico não actua sobre estes seres. Têm curvas de envelhecimento
muitíssimo longas. Não se sabe quantos anos vão viver. A oxidação celular é
muito baixa e quanto às hélices de ADN é muito provável que elas já tenham as 12
hélices de ADN que neste momento estamos a aprender a reconstituir.
No
momento em que o ser está em oração, está a aprender a reconstituir a 3ª hélice
de ADN. Quando te unes ao Pai, estás a enviar uma ondulação que facilita a
reconstituição da 3ª hélice de AND, assim sucessivamente até à reconstituição
das 12 que era o código genético adâmico original, o código genético dos Adões e
Evas era de 12 hélices de ADN. Claro que não era um Adão e uma Eva mas essa raça
cósmica que veio acelerar a evolução da Terra.
Nós temos 2 hélices de ADN
e à medida que aprendemos a orar de uma nova forma estamos a reconstituir a 3ª
hélice.
As crianças índigo (80% actualmente) trazem uma nova forma de
oração. Na antiga forma eu pedia que algo acontecesse, visualizava um
acontecimento, dava um prazo e em muitos casos combinava um preço. Temos um
santuário no centro do país todo dedicado à velha forma de oração. Tudo bem! Na
nova forma de oração tu visualizas-te completamente no amor, na paz. Tu pedes ao
Pai o advento da plenitude em ti. Tu concentras-te no estado em que queres estar
e não no instrumento através do qual sentes que vais chegar a esse
estado.
Tudo o que os seres humanos buscam é plenitude, equilíbrio,
harmonia. Na antiga forma de oração, as pessoas ficavam do lado de cá da
desarmonia e iam dizendo ao Pai o que é que achavam que era necessário para
ficarem completamente em harmonia. Na nova forma de oração eu antecipo-me e
ofereço-me para ficar em harmonia e não conta como é que eu vou ficar em
harmonia. Então, eu peço paz, equilíbrio e visualizo-me (isto é essencial) nesse
estado. Tu oras ao Pai como se Ele já tivesse respondido à oração. E há uma
oração de gratidão, de alegrai e de união com essa paz central.
Acontece
que a tua consciência, com essa nova forma de oração sofreu uma mutação, não
está mais no: “eu quero receber”, mas, “eu recebi” e, de repente, os contadores
cósmicos dizem: “espera aí, há aqui um erro, aquele ali está no estado de quem
já recebeu, mas segundo as nossas contas, nós ainda não lhe demos, estamos
atrasados”, então, os anjos vêm a correr…
Eu crio uma consciência de quem
já se firmou no ter recebido. Eu estabilizo-me, abro-me e agradeço uma coisa
que, segundo a antiga estruturação quântica, ainda não recebi e peço paz e
harmonia. A oração consiste em ter uma fé tão poderosa nas energias superiores
que tu verdadeiramente emites uma onda de quem já recebeu e a tua consciência,
em termos quânticos, não está mais em fase com o antigo varrimento. Conclusão: O
Universo tem de se actualizar. Tu vais da solução para o problema. Nós temos que
assumir a nossa parte de divindade.
No antigo diálogo eu era todo humano
e a meta era o todo divino. Nesta nova forma de oração tu necessitas de assumir
uma parte da luz interior, então, o divino que dá e o divino que recebe são um
só, e assim, o campo vibratório à tua volta altera-se, e a realidade, as forças,
os elementais e o carma, inclusive, têm que seguir esse conduto que tu crias-te
na fé.
Na fé porque é necessário um grau de loucura e de fé para
conseguir entrar nisto, tens que estar à frente do teu tempo. Precisas de orar
da 4ª dimensão, onde o templo não é importante, para dentro da 3ª dimensão onde
o tempo conta, e se tu oras já na 4ª dimensão, as leis da 3ª dimensão começam a
alterar-se.
Não é possível pedir coisas, porque ao criares objectivações,
tu cais todo dentro da 3ª dimensão outra vez. É necessário que o ser comece por
pedir estados, não coisas, é para pedir um estado total, uno, pleno, sem hiatos
e uma vez isto conseguido, começam a aparecer coisas.
Então, estas novas
crianças trazem uma escola dentro delas que as ensina a orar de cima para baixo,
duma dimensão una para uma dimensão fragmentada e trazem uma certeza profunda do
nosso património espiritual e da nossa identidade cósmica, daí para
baixo.
Devemos ter consciência que, como vigilante tu és a ombreira da
porta de muitos seres. Implica um alinhamento, uma responsabilidade e um
trabalho que é como um cirurgião em que um corte 3cm a mais é fatal. Ao mesmo
tempo que deixamos esta responsabilidade entrar, é importante que estejamos
todos semi deuses e a rirmo-nos disto tudo em simultâneo, porque é preciso
montar e desmontar, montar e desmontar, porque se só ficamos a montar essas
coisas, podemos ficar a um passo da omnipotência e aí é perigoso.
Então,
eu preciso trabalhar isto de forma que o meu veículo vá ficando plástico à luz,
sem rigidez, lúcido, mas ao mesmo tempo flexível. Assim, tu estás a trabalhar
para dois grandes grupos: as crianças índigo e as crianças
diamante.
Chama-se diamante porque a zona que equivale, simbolicamente,
ao diamante, a pineal, é muitíssimo forte nesses bebés. Vão ter poderes de cura
fortíssimos, sufocam na aura opressiva das grandes cidades, eles não conseguem
viver aí ou então invertem, o que é particularmente grave, tornam-se
extremamente negativos.
As ilhas de luz são habitats onde as qualidades
das crianças índigo e diamante se podem exprimir.
Nós estamos facilitando
o advento de uma nova Raça. Muitos destes sintomas vão ser vividos em nós. Isto
é a preparação para a 6ª Raça. Nós estamos na 5ª Raça e estamos a passar da 5ª
Sub Raça da 5ª Raça para a 6ª Sub Raça da 5ª Raça que contém o gérmen ligado ao
Manu que contém a ressonância que conduz à 6ª Raça.
É necessário abrir o
campo vibratório para uma paixão serena pelas novas crianças, pelas ilhas de luz
e pelo grande abraço que os vigilantes estão a aprender a dar.
Aquilo a
que se chama, exotericamente, a cruz mutável, que é onde a humanidade comum está
crucificada, caracteriza-se por uma tendência para ter. Os discípulos saíram da
cruz mutável e entraram na cruz fixa. A cruz mutável corresponde ao cristo
oculto, ele está lá mas não se exprime cá fora. Isto é o estado da humanidade
inteira. Nós estamos a aprender a sair da cruz mutável – fogo fricativo, 3º Raio
– e chegar à energia de 2º Raio. Estamos a transferir força do plexo solar – ter
– para o 2º Raio – coração, amor.
Esta cruz fixa é a cruz do cristo
crucificado, corresponde ao momento em que o indivíduo de mil e uma influências
encontra a única que o move.
A força motriz do Homem é a paixão, que é o
que nos faz passar da cruz mutável (cruz suástica) para a cruz fixa (dos
discípulos) e o que nos faz passar da cruz fixa para a cruz ca
rdinal (dos
iniciados) é outra vez a paixão. Paixão é a fusão entre consciência e acção
(Eros do grego). A cruz fixa é o perfeito equilíbrio entre o vertical e o
horizontal. O homem comum está a aprender a sair da suástica e a sonhar com a
cruz fixa. O vigilante está a aprender a estabilizar-se na cruz fixa e a começar
a vislumbrar a cruz cardinal, mas a transição faz-se sempre por
paixão.
Por André Louro de Almeida