TRABALHADORES DE LUZ - A caminho da evolução

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sábado, 29 de janeiro de 2011

A sabedoria gnóstica

“A Gnose é um ensinamento cósmico que aspira restituir dentro de cada um de nós a capacidade de viver consciente e inteligentemente.” Samael Aun Weor


Gnose: Conceito e Origem


“Os princípios básicos da Grande Sabedoria Universal são sempre idênticos. Tanto Buda como Hermes Trismegisto, Quetzalcoatl ou Jesus de Nazaré, o Grande Cabir etc., entregam uma mensagem; cada uma destas mensagens do Alto, em si mesma, contém os mesmos princípios cósmicos de tipo completamente impessoal e universal. O corpo de doutrina que estamos entregando agora é revolucionário no sentido mais completo da palavra, mas contém os mesmos princípios que o Buda ensinou em segredo a seus discípulos ou os que o Grande Cabir Jesus entregou, também em segredo, a seus discípulos. É o mesmo corpo de doutrina, só que agora está sendo entregue de forma revolucionária de acordo com a nova Era de Aquário.” (Samael Aun Weor: Diálogo entre Mestre e discípulos)

Saber quem é, de onde vem e para onde vai tem sido sempre uma aspiração fundamental do homem. A Gnose responde a esta necessidade primordial.

Cinzelado na pedra viva, no frontispício do Templo de Delfos, reza um antigo adágio: “HOMO NOSCE TE IPSUM” (Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses).

Desde os tempos mais remotos, o homem sempre buscou desenvolver suas possibilidades, conhecer-se a si mesmo e conhecer seu destino material e espiritual.

Está escrito que “A glória de Deus consiste em esconder seus mistérios e a do homem em descobri-los”.

Encontrar por si mesmo a solução exata para todos os arcanos da Natureza não pode ser nunca, portanto, uma heresia ou um desatino, sendo sim este o mais digno e exaltado direito que possui toda criatura humana.

Chegou a hora de autoexplorar-nos para conhecer-nos realmente. Viver por viver, sem saber nada sobre nós mesmos, sem saber quem somos nem de onde viemos, nem para que existimos, realmente não vale a pena.

Necessitamos encontrar a resposta para todas essas interrogações e para isso, amigo investigador, nasceram os estudos gnósticos.

É bom saber que, etimologicamente, o vocábulo Gnosis provém do grego e significa CONHECIMENTO; contudo, é evidente que não se trata de um conhecimento comum. GNOSE se refere a uma Sabedoria superior, transcendental para o ser humano.

Esse saber universal e atemporal do qual emanou a enorme similitude teológica, filosófica, artística e simbólica das grandes civilizações do passado, é testemunho de haverem bebido todas na mesma fonte original.

A “Jana”, “Yana”, “Gnana” ou “Gnosis” é a ciência de Jano, ou seja, a ciência do Conhecimento Iniciático, a ciência de Enoichion, ou do Vidente.

A palavra “jina”, da qual vem o termo “Gnosis”, não é senão a castelhanização de tal palavra; sua verdadeira escrita deriva do parsi e do árabe, e não é “jina” mas “djin” ou “djinn”, e assim a vemos empregada por muitos autores.

Assim, é evidente que nenhuma pessoa culta cairia hoje, como antigamente, no erro simplista de fazer surgir as correntes gnósticas de alguma latitude espiritual exclusiva.

Se é certo que devemos ter em conta em qualquer sistema gnóstico seus elementos helenísticos e orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria, Índia, Tibete, Palestina, Egito, etc., nunca deveríamos esquecer os princípios gnósticos perceptíveis nos sublimes cultos dos nahuas, toltecas, astecas, zapotecas, maias, incas, chibchas, quechuas etc., da América índia.

Portanto, resulta caduco pensar na Gnose como uma simples corrente metafísica introduzida no seio do Cristianismo. A Gnose constitui uma ATITUDE EXISTENCIAL com características próprias, enraizada na mais antiga, elevada e refinada aspiração esotérica de todos os povos, cuja história, lamentavelmente, não é bem conhecida pelos antropólogos modernos.

Falando muito francamente e sem rodeios, diremos: “A Gnose é uma atividade muito natural da consciência; uma PHILOSOPHIA PERENNIS ET UNIVERSALIS”.

Inquestionavelmente, Gnose é o conhecimento iluminado dos Mistérios Divinos, reservado a uma elite.

A palavra “Gnosticismo” encerra, em sua estrutura gramatical, a ideia de sistemas ou correntes dedicadas ao estudo da Gnose.

Este Gnosticismo implica uma série coerente, clara, precisa, de elementos fundamentais, verificáveis mediante a experiência mística direta: “A Maldição desde um ponto de vista científico e filosófico”; “O Adão e Eva da Gênese Hebraica”; “O Pecado Original e a saída do Paraíso”; “O Mistério de Lúcifer-Nahuatl”; a “Morte do Mim Mesmo”; “Os Poderes Criadores”; “A Essência do SALVATOR SALVANDUS”; “Os Mistérios Sexuais”; “O Cristo Íntimo”; “A Serpente Ígnea de Nossos Mágicos Poderes”; “A Descida aos Infernos”; “O Regresso ao Éden”; “O Dom de Lúcifer”.

Só as doutrinas gnósticas que impliquem os fundamentos ontológicos, teológicos e antropológicos acima citados formam parte do Gnosticismo autêntico.

Pré-Gnóstico é aquilo que, de forma concreta, evidente e específica, apresenta alguma característica de certa maneira detectável nos sistemas Gnósticos, mas sendo esse aspecto integrado em uma concepção in totum alheia ao Gnosticismo revolucionário – um pensamento que certamente não é e entretanto é Gnóstico.

Protognóstico é todo sistema gnóstico em estado incipiente e germinal; movimentos dirigidos por uma atitude muito similar à que caracteriza as correntes gnósticas definidas.

O adjetivo “gnóstico” pode e até deve ser aplicado inteligentemente tanto a concepções que de uma ou outra forma se relacionem com a Gnose como ao Gnosticismo.

O termo “gnostizante”, inquestionavelmente, se encontra muito próximo a “pré-gnóstico” em sua significação, já que o vocábulo, em realidade, stricto sensu, se relaciona com aspectos intrínsecos que possuem certa similaridade com o Gnosticismo Universal, mas integrados em uma corrente não definida como Gnose.

Estando firmemente estabelecidos esses esclarecimentos semânticos, passemos agora a definir com inteira claridade meridiana o Gnosticismo.

Não é demais esclarecer de forma enfática neste tratado que o Gnosticismo é um processo religioso muito íntimo, natural e profundo. Esoterismo autêntico de fundo, desenvolvendo-se de instante em instante, com vivências místicas muito particulares… Doutrina extraordinária que adota fundamentalmente a forma mítica e às vezes a mitológica. Liturgia mágica inefável com viva ilustração para a Consciência Superlativa do Ser…


Sabedoria gnotica:

Toda teoria é cinza e somente é

Verde a árvore de dourados pomos
que é a Vida.
Gnosis significa Sabedoria,
Conhecimento. A Gnosis é o
Conhecimento de uma Sabedoria
transcendental e transformativa
que ensina a humanidade a ver,
ouvir e tocar todas as coisas que
até o momento pareciam grandes
mistérios e enigmas. A Gnosis é
uma verdadeira escola científica de
iniciação à vida, que procura uma
transformação do Ser humano, pretende que cada ser humano mude desde os seus básicos princípios e costumes e que se converta num verdadeiro Homem.

A Gnosis em si pretende que cada homem tenha um espírito vasto e lúcido que possa estabelecer uma nova ordem racional e científica em todos os costumes gerais da vida diária, inspirando-se nas imutáveis leis da natureza.

O Conhecimento da Ciência Gnóstica abarca os quatro pilares do saber

humano: CIÊNCIA, ARTE, FILOSOFIA E MÍSTICA.
A Gnosis como um estilo de vida, como uma filosofia mística se fundamenta sobre uma concepção racional e científica do Universo.
O Gnosticismo aparece em épocas de crise, de perturbação social e espiritual, como uma corrente ideológica importante para que o ser humano alcance uma transformação física, psíquica, social e espiritual, que lhe permita conhecer-se de uma vez, e também conhecer o que é a morte, a desintegração.

Esta Sabedoria a encontramos nos Mistérios de Mithra, de Eulêsis, no Hermetismo, nos Mistérios de Dionísio, de Hécate, da Grande Mãe, de Seráphis, de Cibele, de Ísis, também no Orfismo e no Pitagorismo, nos livros Egípcios e Tibetanos.

A Gnosis se desenvolve no seio do Cristianismo, conhecendo-se como Cristianismo primitivo ou Esotérico, para logo desenvolver-se em inúmeras seitas, as quais se foram convertendo em Sociedades Secretas à medida que o Esoterismo se foi fazendo mais forte.

Quando o homem começa a observar detidamente a si mesmo, desde o ângulo que não é UM, mas senão MUITOS, obviamente há iniciado um trabalho sério sobre a sua natureza interior.

A Gnosis dá essa metodologia e ensinamento do MODUS OPERANDUS mediante o qual alguém pode ser assistido por forças superiores à mente. Na antiguidade se dizia: Conhece a Si Mesmo e Conhecerás ao Universo e aos Deuses, o que se formula com a síntese de todas as teorias: é o Conhecimento Superior.

É claro que isso são raras exceções que temos que buscar com a lanterna de Diógenes; esses casos raros estão representados pelos verdadeiros Homens: Buda, Jesus, Hermes, Quetzalcoatl, etc.

O homem máquina é a besta mais infeliz que existe neste vale de lágrimas, mas ele tem a pretensão e a insolência de auto-entitular-se REI DA NATUREZA. "Homem, Conhece a Ti Mesmo!" Essa é uma antiga Máxima de Ouro, escrita sobre os muros de Delfos na Antiga Grécia.

O homem, esse pobre animal intelectual que se qualifica equivocadamente como Homem, há inventado milhares de máquinas complicadíssimas e sabe muito bem que para servir-se de uma MÁQUINA necessita, às vezes, de muitos anos de estudo e aprendizagem, mas, quando se trata de si mesmo, esquece totalmente de sua invenção, mesmo que ele mesmo seja uma máquina mais complicada que todas as outras que haja inventado.

O homem está totalmente cheio de falsas idéias sobre si mesmo; o mais grave é que não quer dar-se conta que é realmente uma máquina.

A máquina humana não tem liberdade de movimentos, funciona unicamente por múltiplas e variadas influências interiores e choques externos. Todos os movimentos, atos, palavras, idéias, emoções, sentimentos e desejos da máquina humana são provocados por influências exteriores e por múltiplas, estranhas e difíceis causas internas.

O animal intelectual é um pobre marionete falante com memória e vitalidade, um boneco vivente que tem toda a ilusão de que pode fazer, quando em realidade e de verdade não pode fazer nada.

Veja que esse boneco pode trocar de donos a todo momento. Deves imaginar que cada dono é uma pessoa distinta, tem o seu proprio critério, seu próprio modo de se divertir, sentir, viver, etc., etc., Um dono qualquer querendo dinheiro apertará certos botões e, então, o boneco se dedicará aos negócios, outro dono meia hora ou várias horas depois terá uma diferente idéia e colocará o seu boneco a dançar, a rir, e um terceiro o colocará a brigar, um quarto o fará namorar uma mulher, um quinto o fará namorar uma outra, um sexto o fará brigar com um vizinho e irá criar um problema de polícia e um sétimo lhe fará mudar de domicílio.

Assim é o pobre animal intelectual, querido leitor; um boneco mecânico como o de nosso exemplo; crê que faz, quando, em realidade, não faz; é um marionete de carne e osso controlado por uma legião de sutis entidades energéticas que em seu conjunto constituem isso que se chama EGO, EU PLURALIZADO, SATAN, EU PSICOLOGICO OU DEFEITOS.





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